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Volante Claiton é uma das novidades no time de Antônio Lopes. Furacão precisa vencer para respirar | Pedro Serápio / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Claiton é uma das novidades no time de Antônio Lopes. Furacão precisa vencer para respirar| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo / Arquivo

Brasil tem a maior tropa no país

Curitiba – A missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah), foi criada em 2004 com a finalidade de restaurar a ordem no país caribenho após a revolta que levou à queda de Jean Bertrand Aristide do poder.

Atualmente, a missão é integrada por 8,8 mil pessoas. Com 1,2 mil homens, o Brasil é o país com o maior número de militares, e lidera as forças estrangeiras no país.

Em fevereiro deste ano, o Conselho de Segurança da ONU estendeu o prazo de permanência das tropas no Haiti por mais oito meses, apesar da oposição haitiana, que defende a retirada dos militares.

Porto Príncipe, Haiti – A Organização das Nações Unidas (ONU) abriu um inquérito para investigar as circunstâncias da morte do soldado brasileiro Rodrigo da Rocha Klein, de 21 anos, ocorrida em um acidente na noite de quinta-feira em Boston, região de Porto Príncipe. A investigação é apenas uma formalidade em mortes em missões de paz, mas deve apurar o "descuido" do soldado.

Klein, gaúcho de São Luiz Gonzaga, morreu por volta das 19h45 da noite de quinta-feira ao pisar em um fio de alta tensão no Ponto Forte Dourados, um prédio estreito de dois andares que era sede dos bandidos em Cité Soleil, região mais violenta do Haiti, até o início de março, quando o local foi conquistado pelos brasileiros. O soldado teria saído por uma pequena abertura para uma área na laje do prédio onde normalmente os militares não vão e, ao tentar retornar, tropeçou em um fio elétrico da via pública.

O fio tocou acima do calcanhar do pé direito do militar, recebendo uma descarga elétrica. O soldado gritou por ajuda e tentou com o outro pé empurrar o fio.

Klein, integrante do 7.º contingente brasileiro na missão da ONU no Haiti (Minustah), chegou ao país em 15 de maio, quando houve revezamento de tropas. No momento do acidente, Klein estava vestindo o uniforme e usava coturno, bota de borracha utilizada pelos militares.

Ao ouvir os gritos, o sargento Luiz Guilherme Fagundes Caetano, de 23 anos, tentou socorrer o soldado e acabou queimando as duas mãos. O fio elétrico foi cortado pelos brasileiros com um alicate de metal. Klein moreu na hora. Caetano está internado, mas não corre risco de morte.

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