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Menino caminha por região bombardeada pelas forças do governo de Bashar Assad | Khalil Ashawi/Reuters
Menino caminha por região bombardeada pelas forças do governo de Bashar Assad| Foto: Khalil Ashawi/Reuters
  • Conflito entre rebeldes e o governo de Assad destruiu parte da cidade de Deir al-Zor, na Síria

Um grupo de inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) viajou à Síria para averiguar outras sete denúncias de uso de armas químicas. O plano é visitar os locais e preparar um relatório ainda no mês de outubro.

Em comunicado da ONU, divulgado em Damasco, o grupo de analistas afirmou que fez várias reuniões e recebeu provas e documentos.

Essa nova viagem de inspeção no território sírio deve terminar na próxima segunda-feira. O diretor da equipe, o cientista sueco Ake Sellström, afirmou que estão sendo aplicados os mesmos "métodos e técnicas de determinação dos fatos" de sua primeira visita.

Entre os locais inspecionados estão Jan al-Asal, na província setentrional de Aleppo, que foi alvo de um ataque no dia 19 de março, e a zona de Ghouta, na periferia de Damasco, onde a oposição síria acusou o regime de Assad de ter matado mais de mil pessoas em um ataque químico em 21 de agosto.

Os analistas, que chegaram há dois dias a Damasco, pertencem à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

Esta inspeção coincide com um atentado nos arredores de Damasco que causou ontem pelos menos 20 mortes.

Obama

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem estar "esperançoso" com o acordo fechado na quinta-feira para aprovar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o uso de armas químicas na Síria, ao considerar que pode representar uma "vitória enorme" para a comunidade internacional.

Reunião

O Conselho de Segurança convocou ontem uma reunião sobre a Síria, depois que Estados Unidos e Rússia chegaram a um acordo quanto a uma resolução sobre o uso de armas químicas no território sírio.

Os 15 membros do principal órgão de decisão das Nações Unidas se reuniriam em Nova York às 20 h (21 h de Brasília), anunciou em um breve comunicado a Austrália, que ocupa a presidência rotativa do Conselho.

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