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Planta de produção de petróleo da Aramco, na Arábia Saudita: guerra de preços afeta governo brasileiro.
Planta de produção de petróleo da Aramco, na Arábia Saudita.| Foto: Fayez Nureldine/AFP

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados que incluem a Rússia confirmaram, nesta sexta-feira (10), que chegaram a um acordo para reduzir sua produção coletiva em mais 10 milhões de barris por dia (bpd), após concluírem uma reunião virtual de mais de 11 horas.

Também nesta sexta-feira (10), o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que seu país decidiu aderir ao pacto da Opep+ para reduzir a produção de petróleo. A participação mexicana era dúvida no início do dia, mas foi confirmada após conversa telefônica entre o presidente mexicano e Donald Trump.

Obrador, entretanto, ressaltou que os mexicanos contribuirão com um corte de apenas 100 mil barris por dia (bpd). Segundo ele, os EUA se comprometeram a fazer um corte adicional de 250 mil barris por dia, além do que já iriam implementar.

Por que o acordo foi firmado

O acordo, que vem num momento em que a pandemia do coronavírus tem prejudicado fortemente a demanda por petróleo, prevê que o corte fique em vigor por dois meses, a partir de 1° de maio, segundo comunicado divulgado pela Opep nas primeiras horas desta sexta.

A Opep+, como é conhecido o grupo formado pela Opep e aliados, decidiu, ainda, que o corte na produção diminuiria para 8 milhões de bpd ao longo do segundo semestre de 2020. A partir de janeiro de 2021, passaria a valer uma redução de 6 milhões de bpd na oferta, que ficaria em vigor até abril de 2022.

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