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Pelo menos 14 pessoas morreram neste sábado após terem sido alvejadas por membros das forças do governo da Síria em diversas localidades do norte e centro do país árabe, informaram fontes da oposição.

Integrantes dos Comitês de Coordenação Local, que se opõem ao regime de Bashar al Assad, disseram que dez vítimas faleceram durante um bombardeio lançado pelo Exército, que teria contado com a ajuda de outras forças de segurança e de mercenários, na região de Baba Amro, localizada no centro da província de Homs.

Outra pessoa morreu baleada em um veículo blindado quando se dirigia ao trabalho na mesma região, enquanto um homem foi assassinado com dez tiros efetuados pelas tropas sírias em um dos acessos à localidade de Saraqeb, ao norte da província de Idleb. O mesmo grupo opositor denunciou que outros dois civis morreram na aldeia Al Ramy, também situada em Idleb.

Cerca de 50 jovens foram detidos em blitze realizadas em dois bairros da cidade de Hama, no norte do país, enquanto outras 25 pessoas foram presas na cidade vizinha de Aleppo.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que um contingente misto de soldados e agentes da ordem fez uma revista na aldeia de Heet, localizada próxima à fronteira da Síria com o Líbano, onde detiveram nove civis e destruíram os móveis de algumas casas.

No dia anterior, pelo menos 16 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas e presas durante a jornada de protestos batizada com o nome de "Sexta-feira da Proteção Internacional".

As manifestações exigem a queda do regime sírio e proteção internacional, isto é, a presença de organismos internacionais que evitem mais derramamento de sangue.

Desde março, o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, reprimiu com extrema dureza os protestos contra seu governo, causando a morte de pelo menos 2.085 civis e 529 membros das forças da ordem, segundo números do Observatório, sem que as investidas da comunidade internacional para deter a violência tenham obtido um bom resultado.

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