A oposição venezuelana denunciou nesta sexta-feira (2) a prisão de um de seus prefeitos um dia depois da megamanifestação contra o governo de Nicolás Maduro, que deteve nos últimos dias vários dirigentes antichavistas, acusando-os de planejar atos violentos.
Policiais e manifestantes se enfrentam em protesto na Venezuelana
Leia a matéria completaDelson Guarate, prefeito do município Mario Briceño Iragorry, no estado de Aragua (centro), foi detido na manhã desta sexta por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin, polícia política) sem que sejam conhecidos os motivos, denunciou o Partido Vontade Popular.
A oposição venezuelana colocou na quinta-feira (1°.) um milhão de pessoas nas ruas de Caracas, em um protesto histórico pela realização do referendo revogatório do mandato do presidente Maduro.
O dia de protesto foi encerrado com um panelaço em Caracas e outras cidades do país, que incluiu a queima de fogos.
Segundo o instituto Datanálisis, oito em cada dez venezuelanos querem a mudança de governo.
Passando para a ofensiva, os chavistas realizaram uma mobilização, também nesta quinta-feira, que chamaram de “Tomada da Venezuela” para “defender a revolução”.
“Hoje derrotamos o golpe de Estado (...), fracassaram mais uma vez, a vitória é nossa”, disse Maduro do palanque, afirmando que o protesto opositor não reuniu mais de “25 mil a 30 mil” participantes.
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