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Depois de meses de disputas internas, os principais partidos da oposição venezuelana fecharam um acordo na quarta-feira para apoiar um único candidato à Presidência, para enfrentar Hugo Chávez nas eleições de dezembro.

Chávez é o favorito para conseguir a reeleição. O presidente está com a popularidade em alta por ter gasto os bilhões de dólares obtidos com a exportação de petróleo em programas sociais. A Venezuela é o quinto maior exportador de petróleo do mundo.

O candidato escolhido pela oposição, Manuel Rosales, governador do Estado de Zulia, confirmou a candidatura numa entrevista coletiva, junto com outros oito pré-candidatos que desistiram da disputa para unificar a oposição.

- Inauguramos hoje o caminho da esperança, da reconciliação nacional, da luta por uma Venezuela melhor - disse Rosales.

O acordo não incluiu todos os candidatos da oposição. Benjamin Rausseo , um comediante que anunciou recentemente a intenção de concorrer à Presidência, não participou. Outros candidatos oposicionistas nanicos também devem concorrer contra Chávez.

A unificação em torno da candidatura de Rosales deve levar ao cancelamento das primárias da oposição, previstas para meados de agosto.

A oposição venezuelana estava rachada desde 2004, quando Chávez venceu o referendo que pretendia abreviar seu mandato. Seus adversários denunciaram fraudes no processo, mas observadores internacionais disseram que a votação foi justa.

Os partidos da oposição retiraram-se da eleição parlamentar de dezembro de 2005 novamente sob alegações de fraude, dando a Chávez controle total do Parlamento venezuelano.

O partido Acción Democrática, que já foi importante na política venezuelana e ao qual Rosales era filiado, vem fazendo campanha pela abstenção nas eleições de dezembro.

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