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O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal coalizão da oposição síria, pediu, ontem, ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna urgentemente para discutir sobre o massacre de civis da última sexta-feira em Hula. "Mais de 110 pessoas, a metade crianças, foram mortas. Algumas das vítimas foram atingidas por disparos de artilharia, em outros casos, famílias inteiras foram massacradas", afirmou Bassma Kosmani, responsável por relações exteriores do CNS.

O chefe do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman, pediu uma reunião de emergência com o Conselho de Segurança da ONU para determinar as responsabilidades da entidade. "Isso ocorreu enquanto os observadores da ONU guardam silêncio", denunciou Rahman. Ele questionou o papel dos observadores da ONU mobilizados em abril para vigiar um cessar-fogo violado desde que foi anunciado, em 12 de abril.

Em resposta aos acontecimentos, o chanceler francês Laurent Fabius declarou que vai conversar hoje com o mediador de paz da ONU Kofi Annan. O plano de paz de Annan não conseguiu parar o conflito que se estende por 14 meses na Síria, e que deixou pelo menos 10 mil mortos. "Observadores da ONU precisam ser capazes de completar sua missão e o plano da força conjunta das Nações Unidas-Liga Árabe tem que ser implementado", disse Fa­­bius em um comunicado. Fabius disse que irá também contactar o grupo de trabalho Amigos da Síria imediatamente para marcar uma reunião em Paris. O grupo reúne países ocidentais e árabes interessados em retirar o presidente sírio, Bashar al-Assad.

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