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A Frente de Salvação Nacional (FSN), principal aliança de oposição no do Egito, fez neste sábado (2) uma convocação para derrubar o regime do presidente egípcio, Mohammed Mursi, levá-lo à justiça, e acabar com "a hegemonia da Irmandade Muçulmana no poder".

Em comunicado após os distúrbios de sexta-feira, que deixaram um morto e 78 feridos, a FSN convocou a população a se manifestar pacificamente em todas as praças do país "em defesa da dignidade do ser humano". O grupo pediu também que Mursi seja processado.

"Pedimos uma investigação judicial neutra sobre o assassinato, a tortura e as detenções indiscriminadas, e que todos os responsáveis desses delitos sejam levados a um tribunal justo, começando pelo presidente da República, o ministro do Interior e todos os envolvidos nestes crimes", conclamou a FSN.

A coalizão rejeitou, além disso, a participação em um diálogo com as autoridades antes que "cesse o derramamento de sangue" e suas reivindicações sejam atendidas.

"A população egípcia e o mundo acompanharam ontem (sexta-feira) as ações de violência no Palácio Presidencial, que foram seguidas de declarações de dirigentes da Irmandade Muçulmana, nos quais acusaram o povo egípcio e as forças revolucionárias pacíficas de instigar a violência", destacou o grupo.

"Estas declarações descobriram as intenções hostis do regime em relação ao povo e às forças da oposição e confirmam a prática da violência injustificada", completou.

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