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Opositores desejam a queda do atual governo | Chaiwat Subprasom/Reuters
Opositores desejam a queda do atual governo| Foto: Chaiwat Subprasom/Reuters

Os deputados do Partido Democrata, de oposição, anunciaram ontem a renúncia aos cargos no Parlamento da Tailândia, em uma medida que pode aumentar a crise política no país. A manobra é uma manifestação de repúdio à primeira-ministra Yingluck Shinawatra, que há duas semanas recebeu o voto de confiança.

A chefe de governo é acusada pelos opositores de corrupção e de ser uma marionete do irmão Thaksin, que se exilou em Dubai após ser derrubado, em 2008, com o apoio dos atuais rivais de Yingluck. Desde outubro, os opositores convocam protestos contra o governo e chegaram a ocupar prédios estatais nas últimas semanas.

A renúncia em bloco foi anunciada pelo porta-voz do partido no Parlamento, Chavanond Intarakomalyasut, que afirmou não ter mais motivos para a agremiação ficar na Casa que, segundo ele, "já não é mais aceita pelo povo". O deputados Nipit Intarasombat e Sansern Samalapa afirmaram em entrevistas que a retirada tem como objetivo "negar o papel do Parlamento sob o regime Thaksin".

Antes que o Partido Democrata deixasse suas cadeiras no Parlamento, a primeira-ministra sugeriu que ele fosse dissolvido e que se antecipassem as eleições, "se é o que a maioria da população quer". Ela ainda voltou a pedir diálogo aos manifestantes, que planejam uma nova manifestação para hoje.

Os opositores, desejam não só a queda do atual governo, mas que o próximo primeiro-ministro e deputados sejam designados pelo rei. O Partido Democrata teme uma nova derrota em caso de eleições, já que a maioria da população tailandesa apoia Yingluck.

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