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O Exército Sírio Livre é formado por soldados, oficiais e generais desertores que se uniram aos civis que pegaram em armas depois que o governo de Bashar al-Assad reprimiu os protestos por reformas em março de 2011.
O primeiro-ministro da oposição síria ordenou a dissolução do conselho superior militar do Exército Sírio Livre, uma instância da oposição acusada de corrupção, segundo comunicado divulgado ontem.
A decisão vem um dia depois de o presidente americano, Barack Obama, pedir ao Congresso autorização para usar US$ 500 milhões para "treinar e equipar" os opositores que lutam contra o regime de Bashar al-Assad desde 2011.
A guerra civil na Síria, além de opor as forças do regime de Assad e a oposição moderada, tem também grupos radicais como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e a Frente al-Nusra, que buscam espaço para constituir um Estado islâmico.
"O chefe do governo provisório [da oposição], Ahmed Toma, decidiu dissolver o conselho militar superior e levar seus membros ante o comitê de controle financeiro e administrativo do governo para que sejam investigados", diz o comunicado.
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