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Depois de o governo sírio anunciar sua participação na conferência de paz de Genebra, marcada para 22 de janeiro, foi a vez do Conselho Nacional Sírio, grupo opositor, confirmar presença na "Genebra 2". O presidente do grupo opositor, Ahmad Jarba, disse ainda que o Irã só poderá ir ao encontro se "deixar de fazer parte do derramamento de sangue na Síria e retirar suas forças e representantes do país".

"Agora estamos prontos para ir a Genebra. A oposição vê as conversações como um passo para uma transição de liderança e uma genuína transformação democrática na Síria", disse Jarba em uma visita no Cairo. "O indivíduo responsável pela destruição do país não pode ser responsável por sua reconstrução", afirmou, referindo-se a Assad.

Desde que a ONU anunciou, na segunda-feira, a data da conferência, os combates se intensificaram na região ao redor de Damasco e nas colinas de Qalamun, dois setores estratégicos para ambas as partes, que buscam alcançar vitórias militares para assegurar mais peso nas negociações.

Mais cedo, o governo sírio descartou excluir o presidente Bashar al-Assad do processo de transição política no país em guerra civil. O objetivo da participação na conferência, segundo a TV estatal, é "eliminar o terrorismo".

"A era colonial acabou", disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores em resposta aos pedidos de França e Reino Unido pela saída de Assad e a formação de um governo de transição sem a presença do atual presidente.

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