Especialistas em desmontar bombas desarmaram um dispositivo enviado à embaixada da Grécia em Roma nesta segunda-feira (27), dias após pacotes de bombas reivindicados por um grupo anarquista italiano ferirem duas pessoas nas missões da Suíça e do Chile.
Uma autoridade das forças de segurança da Itália disseram que o dispositivo encontrado na embaixada grega tinha similaridades a um pacote encontrado no metrô de Roma semana passada.
O dispositivo do metrô foi encontrado em uma caixa, com cabos, baterias e antenas, mas não havia detonador.
Pacotes suspeitos encontrados nas embaixadas de Venezuela, Dinamarca e Mônaco eram alarmes falsos. Houve outros alarmes falsos semana passada nas embaixadas da Irlanda e da Ucrânia em Roma, enquanto as autoridades intensificavam a verificação dos correios.
Em comunicado divulgado na última semana, o grupo italiano Federação Informal Anarquista (FIA) alegou responsabilidade pelos pacotes de bombas nas embaixadas suíça e chilena.
Os incidentes são similares a um episódio na Grécia mês passado, quando militantes de extrema esquerda enviaram pacotes com explosivos para governos estrangeiros e embaixadas em Atenas.
Além disso, o comunicado era assinado pelo "núcleo revolucionário Lambros Fountas" do FIA, que, segundo a mídia italiana, faz referência a um anarquista grego morto durante conflitos com a polícia em Atenas em março.Investigadores reconheceram referência a grupos anarquistas dissidentes nos ataques durante o período de Natal, dizendo que mais bombas são prováveis. As embaixadas italianas no exterior foram alertadas.
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