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Ludwing Koch, o pai de Natascha Kampusch, a jovem austríaca que há duas semanas fugiu do cativeiro em que foi mantida por oito anos, contou ao canal italiano Rai 2 que a aparição de sua filha na TV foi muito precoce e lamentou não ter podido aconselhá-la para não se expor tão cedo.

"Achei minha filha incrivelmente forte. Estou orgulhoso dela. Mas acredito que a entrevista tenha vindo muito cedo e tenha sido muito difícil para ela. Por isso o professor Max Friedrich (o psiquiatra que acompanha a jovem após a libertação) deverá assumir as suas responsabilidades" por ter permitido a entrevista, disse.

"Estou feliz que minha filha tenha encontrado esta força. Eu não a via desde quando ainda era uma menina e encontrei uma jovem mulher forte. Mas eu teria dado outro tempo a ela", explicou Koch.

O pai de Natascha disse ainda que um psiquiatra austríaco "estava de acordo" com suas idéias. "Me disse que eram necessárias semanas" para que a jovem se restabelecesse. "Mas Friedrich deu permissão e deve assumir as suas responsabilidades por isso", declarou.

Segundo Koch, não é verdade que sua filha não quisesse vê-lo depois do primeiro encontro frente a frente no dia seguinte à fuga do cativeiro. "Quando a vi pela primeira vez na delegacia, ela me disse: 'Papai, te amo'. Eu não tinha palavras por causa da emoção. Nos abraçamos. Tive a maior sensação de felicidade de toda a minha vida", contou Koch.

O pai de Natascha também disse que depois sua filha lhe escreveu uma carta, onde dizia que o queria bem e que ele deveria ter paciência, porque haveria muito tempo para ficarem juntos. Koch ressaltou o fato de que um assistente esteve presente na última conversa com sua filha, quando "seria melhor, talvez, que um pai e uma filha pudessem conversar livremente".

As informações são da agência Ansa.

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