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A Bolívia lançou um pequeno projeto em busca de urânio na região de Potosí, no centro do país, informou o Ministério da Mineração nesta segunda-feira.

O governo do presidente Evo Morales está investindo cerca de 500 mil dólares no projeto, disse Hugo Delgado, diretor da Sergeotecmin, responsável pelos estudos geológicos.

"É um projeto de pesquisa e de exploração", disse ele à Reuters, acrescentando que seu escritório deverá divulgar os resultados do estudo até o fim deste ano.

"Temos um estudo de 1970, mas não indica o tamanho das reservas."

Ele não declarou se o governo tem planos de mineração em suas reservas de urânio caso descubra grandes depósitos.

Aliado de Morales, o presidente venezuelano Hugo Chávez disse no ano passado que seu país estava trabalhando com a Rússia para desenvolver energia nuclear para uso pacífico.

Seu governo já declarou que autoridades iranianas estavam ajudando a Venezuela a encontrar urânio, com testes preliminares indicando grandes depósitos.

Chávez disse que a Venezuela usaria a energia nuclear apenas para fins pacíficos e que tanto a Venezuela quanto o Irã não têm planos de construir uma bomba nuclear.

Também nesta segunda-feira, o Irã aceitou um acordo mediado por Brasil e Turquia para enviar parte de seu urânio ao exterior em troca de combustível nuclear para uso num reator de pesquisas médicas.

A República Islâmica está no centro de um impasse em relação ao seu programa nuclear. Lideradas pelos Estados Unidos, as potências ocidentais o acusam de buscar o desenvolvimento de armas nucleares, enquanto Teerã nega, alegando que seu programa tem fins pacíficos.

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