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Haitianos enterram e queimam até 10 mil corpos por dia | OLIVIER LABAN-MATTEI/AFP
Haitianos enterram e queimam até 10 mil corpos por dia| Foto: OLIVIER LABAN-MATTEI/AFP

Ruas da Cidadania e supermercados passam a coletar doações

Os curitibanos que querem fazer doações para ajudar as vítimas do terremoto no Haiti têm novas opções para levar os donativos. Além da campanha do governo do estado iniciada na segunda-feira (18), a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Curitiba também lançou uma campanha de arrecadação de doações. Os alimentos podem ser levados para as Ruas da Cidadania e na sede da Guarda Municipal, na Rua Presidente Faria, 451, no Centro

Leia a matéria completa

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  • Na manhã desta quarta-feira houve outro terremoto no Haiti
  • Haiti sofreu um novo tremor de terra nesta quarta-feira (20)
  • Senado vota nessa segunda-feira (25), envio de mais 800 militares brasileiros ao Haiti
  • Governo do Haiti já sepultou 72 mil mortos
  • Médico cubano ao lado de um paciente em hospital improvisado no centro de Porto Príncipe
  • Vista do aeroporto de Porto Príncipe
  • Mulher caminha em um dos acampamentos improvisados no Haiti
  • Bebê que sobreviveu à tragédia chora no Haiti
  • Ferido é atendido em hospital israelense na capital haitiana
  • Distribuição de comida em frente ao aeroporto de Porto Príncipe

Em meio ao mal-estar político entre Estados Unidos e Brasil, três militares norte-americanos de alto escalão fizeram ontem uma visita ao general João Batista Bernardes, comandante do batalhão brasileiro no Haiti.

Na conversa, eles discutiram a parceria que farão na ajuda humanitária e segurança da capital Porto Príncipe após o terremoto do dia 12. Os norte-americanos tiveram de dar explicações sobre o pouso de 20 helicópteros Black Hawk no gramado do Palácio Nacional, na terça-feira.

Logo após o encontro, o embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman, reuniu-se com o coronel Bernardes para falar sobre a reunião com os norte-americanos. Oficialmente, os EUA cuidarão apenas da ajuda humanitária, mantendo a segurança em mãos brasileiras. A visita foi encarada pelo comando militar brasileiro como estratégica para diminuir o desgaste entre os dois países. "É um gesto de boa-vontade", avaliou Bernardes. "Eles vieram com o intuito de coordenar as ações em que estão atuando.

O coronel disse que o desembarque dos helicópteros no Palácio Nacional, segundo relato dos norte-americanos, não passou de um "treinamento para usar o gramado como palco de resgate de sobreviventes". Nas ruas da capital do Haiti, patrulhas dos EUA circulam com timidez, mas desempenhando algumas das funções que seriam das forças de paz, como a segurança de comboios. Os EUA estão controlando o aeroporto de Porto Príncipe.

Integrantes das tropas brasileiras não escondem, em conversas reservadas, o descontentamento com a posição norte-americana. Eles estão insatisfeitos com a divulgação do aumento da violência no Haiti após o terremoto e avaliam que isso faz parte de uma tática dos EUA para tirar do Brasil o controle da segurança no país.

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