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Preocupados com a promessa feita por Benjamin Netanyahu durante a campanha de que durante seu mandato não permitirá a criação de um Estado palestino, líderes palestinos pediram nesta quarta-feira que a comunidade internacional pressione o primeiro-ministro. O Likud, partido de Netanyahu, obteve 30 cadeiras no Parlamento, segundo os resultados divulgados durante a madrugada, o que o deixa mais perto de obter uma coalizão para permanecer no poder.

“Está claro que Israel votou em enterrar o processo de paz contra uma opção dois Estados e pela continuação da ocupação e dos assentamentos”, disse Saeb Erekat, o principal negociador palestino. O gabinete do presidente da Autoridade Nacional Palestina disse por sua vez que Mahmud Abbas trabalharia com qualquer governo israelense que aceitasse no futuro de um Estado palestino convivendo com Israel.

O resultado deixou os palestinos preocupados. Nos últimos dias de campanha, Netanyahu prometera também continuar com a construção dos assentamentos judaicos nas terras que os palestinos querem ver como parte de seu futuro Estado. “Isso torna mais necessário que nunca ir à comunidade internacional, ir ao Tribunal Penal Internacional, aumentar a resistência pacífica e o boicote à ocupação”, disse Wasel Abu Youssef, um dos líderes da Organização para a Libertação da Palestina. Os palestinos devem se tornar membros do TPI em 1 de abril.

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