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O Papa Bento XVI reconheceu, durante a tradicional audiência desta quarta-feira no Vaticano, "a vitalidade" da Igreja da Áustria, ao realizar um balanço da viagem de três dias a esse país europeu.

O chefe da Igreja Católica qualificou de "preciosa ocasião" a reunião que celebrou com as autoridades políticas austríacas e o corpo diplomático, aproveitando para pedir aos governantes europeus que "trabalhem pela paz e um autêntico desenvolvimento econômico e social".

O Papa também solicitou aos líderes do velho continente que sigam adiante com o "processo de unificação baseado em valores inspirados no patrimônio cristão que têm em comum", assegurou.

"Como esquecer que a Europa tem tradição que une fé, razão e sentimento?", indagou o Papa, citando "os filósofos do iluminismo, os quais, independentemente da fé, reconheceram o papel do cristianismo para preservar as consciências modernas de derivações niilistas ou fundamentalistas", acrescentou.

Durante a sétima viagem internacional desde que foi eleito para o trono de São Pedro, em abril de 2005, Bento XVI festejou o 850º aniversário do santuário Mariano de Mariazell (sudeste) ante 30.000 fiéis vindos de todos os rincões da Europa central.

Durante os dias que permaneceu na Áustria, o Papa fez vários apelos à União Européia para que não "renegue suas raízes cristãs" e desempenhe um papel motor para humanizar a globalização.

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