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Papa Francisco reza durante a MIssa do Galo, celebrada ontem | Max Rossi/Reuters
Papa Francisco reza durante a MIssa do Galo, celebrada ontem| Foto: Max Rossi/Reuters

Empatia

Na Missa do Galo, o papa convidou os católicos a serem humildes, ternos, abertos, a não cederem à cólera em suas vidas e a mostrarem empatia pelos que estão em dificuldades. "A vida tem de ser vivida com bondade, com brandura", insistiu o papa argentino.

"A vida tem de ser vivida com bondade, com brandura", insistiu o papa argentino.

Em sua mensagem de Natal, o papa Francisco pediu ontem o fim da perseguição brutal a grupos étnicos e religiosos no Iraque e na Síria, ao mesmo tempo que condenou a violência e o tráfico que afetam as crianças.

O pontífice pronunciou a mensagem "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo) na Basílica de São Pedro, diante de uma multidão de fiéis, em um clima nublado, mas agradável.

Francisco condenou a "perseguição brutal" sofrida por "nossos irmãos e irmãs cristãos do Iraque e da Síria", ao lado de "outros grupos étnicos e religiosos.

O papa argentino, que dessa vez não fez referência à América Latina, lamentou que na Nigéria "muitas pessoas são retidas como reféns ou massacradas".

Também condenou que "tantas crianças [sejam] vítimas da violência, objeto de tráfico ilícito e de tráfico de pessoas", em referência ao recente massacre em uma escola do Paquistão.

Francisco falou ainda sobre as crianças "mortas antes de ver a luz", em uma condenação explícita do aborto.

Ao falar da Ucrânia, o papa apelou para que se vença o ódio e a violência, com "um novo caminho de fraternidade e reconciliação".

Por fim, o pontífice expressou solidariedade às vítimas da epidemia de ebola, "especialmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné". "Agradeço de coração aos que estão se esforçando com valentia para ajudar os enfermos e suas famílias", afirmou.

Missa do Galo

O papa Francisco celebrou antes da meia-noite de ontem a segunda Missa do Galo de seu pontificado, durante a qual pediu aos católicos que respondam com "ternura" e "doçura" às situações mais duras do mundo.

"Temos a coragem de acolher com ternura as situações difíceis e os problemas de quem está ao nosso lado, ou preferimos soluções impessoais, talvez eficazes, mas sem o calor do Evangelho?", questionou.

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