Francisco e Bartolomeu| Foto: Reuters

O papa Francisco e o patriarca Bartolomeu, líder da Igreja Ortodoxa, firmaram uma declaração conjunta que confirma a intenção dos dois de caminhar rumo à reunificação das duas instituições, separadas há mil anos.

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A declaração foi dada no último dia da visita do pontífice à Turquia. Em Istambul, Francisco participou da festividade de Santo André, patrono dos ortodoxos e que personifica o vínculo com a igreja de Roma, pois era irmão de São Pedro, considerado o primeiro papa.

O papa assegurou que a Igreja Católica "não pretende impor nenhuma exigência, exceto a profissão de fé comum" e que os ritos e tradições dos ortodoxos seriam mantidos. "Não se trata de submissão nem de absorção, mas sim da aceitação de todos os dons que Deus tem dado a cada um".

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O princípio do respeito mútuo também foi destacado por Bartolomeu, que desejou prosseguir com o diálogo "para retirar os obstáculos acumulados durante um milênio."

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, explicou que a questão da soberania do papado não seria abordada nesse encontro e que o tema será analisado por uma comissão teológica formada pelas duas igrejas.