Papa Francisco acena no final da audiência geral semanal na Praça de São Pedro, Cidade do Vaticano, 15 de junho de 2022.| Foto: EFE/EPA/ETTORE FERRARI
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O papa Francisco negou os rumores de que em breve renunciaria. Em entrevista exclusiva à agência Reuters, em sua residência no Vaticano, o líder da Igreja Católica afirmou que não pensa em renúncia e que não sofre de nenhuma doença grave. Também anunciou que pretende viajar a Moscou e a Kiev o quanto antes, além de opinar sobre aborto.

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Os rumores que surgiram na mídia apontavam que no próximo mês a Igreja Católica reuniria uma série de eventos, entre eles a elaboração de uma nova constituição do Vaticano e a posse de novos cardeais. Segundo as especulações, isso indicaria que a liderança do papa Francisco estaria chegando ao fim.

Sobre a possibilidade do pontífice sofrer de câncer, ele brincou "meus médicos não me disseram nada sobre isso". Também contou que a única doença que atrapalhou a agenda do líder da Igreja nos últimos meses foi uma fratura no joelho.

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Sobre a guerra na Ucrânia, o papa condenou veementemente a invasão russa. Também contou que há meses tentou negociar uma viagem a Moscou, mas que os líderes russos informaram que "não era um bom momento". Mesmo assim, o pontífice insiste em querer visitar a capital russa antes de ir a Kiev, na tentativa de "ajudar de alguma forma".

Já em relação ao aborto nos Estados Unidos, assunto que ganhou força desde a anulação da Roe vs Wade em junho, o papa Francisco declarou que "fazer aborto é como contratar um assassino de aluguel". E ainda lançou a questão: "Eu pergunto: é legítimo, é certo, eliminar uma vida humana para resolver um problema?". A Igreja Católica ensina que a vida começa no momento da concepção.

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