O papa Francisco denunciou ontem a discriminação contra cristãos, inclusive em países onde a liberdade religiosa é, teoricamente, garantida por lei. O pontífice realizou a tradicional oração de meio-dia e discursou para milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro no dia em que a Igreja Católica celebra santo Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo. O pontífice argentino, de 77 anos, explicou que "a festa de santo Estêvão está em plena sintonia com o profundo significado do Natal, já que no martírio o amor venceu a violência". "A memória do primeiro mártir dissolve a falsa imagem do Natal, essa imagem de contos de fada, adocicada, que no Evangelho não existe", explicou.
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