Vaticano (AFP) O Papa Bento XVI anunciou ontem a nomeação de 15 novos cardeais, que receberão o título durante o primeiro Consistório de seu pontificado, no dia 24 de março. Na nova lista, o pontífice aproveitou para fortalecer o apoio à Igreja Católica na China com a escolha do arcebispo de Hong-Kong, Zen-Ze-Kiun. A nomeação do monsenhor Zen-Ze-Kiun, muito criticada por questões relativas à liberdade religiosa no país, confirma o interesse de Bento XVI no futuro da Igreja Católica na China.
O Papa premiará, dessa forma, uma das vozes mais independentes da Igreja chinesa, pouco tolerada pelo governo de Pequim. A lista com os nomes dos novos príncipes da Igreja, entre eles 12 de menos de 80 anos, foi divulgada pelo Papa durante a tradicional audiência geral de quarta-feira no Vaticano.
Os novos "ministros" da Igreja receberão o barrete vermelho e o anel de ouro de cardeal durante a celebração do primeiro Consistório ou reunião de cardeais do pontificado marcada para o dia 24 de março. A lista dos futuros escolhidos possui apenas um latino-americano, o arcebispo de Caracas monsenhor Jorge Urosa, de 63 anos.
Bento XVI também decidiu nomear três prelados com mais de 80 anos por serviços prestados à Igreja. Trata-se de Monsenhor Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, arcebispo da basílica romana São Paulo Extramuros, do Monsenhor Peter Poreku Dery, arcebispo de Tamale (Gana), e do jesuíta francês Albert Vanhoye, reitor emérito do Instituto Bíblico e ex-secretário da Comissão Bíblica Pontifical.
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