Martinho Lutero bem que poderia ter-se revirado no túmulo nesta segunda-feira após o seu compatriota, Bento XVI, decidir que oferecerá indulgência a católicos durante a visita que fará este mês à sua nativa Alemanha. O teólogo Lutero, que viveu entre 1483 e 1546, foi um dos maiores reformadores religiosos cristãos.
O Vaticano informou que o Papa concordou em conceder "indulgências especiais" em conexão com as celebrações do Dia Mundial da Juventude promovido pela Igreja Católica. O Pontífice visitará a cidade de Colônia entre 18 e 21 de agosto.
As indulgências foram uma das principais controvérsias que levaram Lutero, um católico insatisfeito, a promover a Reforma no século XVI, quando elas eram vendidam em vez de serem conquistadas por meio da oração.
A Igreja Católica prega que aquelas pessoas que não vão diretamente ao céu depois da morte devem passar algum tempo no purgatório, um tipo de desconfortável sala de espera. Indulgência é a remissão da punição temporária - sofrimento nesta vida ou na outra a fim de se purificar a alma dos pecados que já foram perdoados em confissão.
As indulgências, geralmente concedidas pela realização de bons trabalhos, podem reduzir o tempo no purgatório, o qual o Papa anterior, João Paulo II, disse em 1999 não ser um lugar físico, mas um estado de consciência marcado pela ausência de Deus.
-
Ação da AGU no Supremo no caso Twitter Files ameaça liberdade de expressão
-
Oposição critica propostas do governo sobre a reforma e promete trabalhar por projetos próprios
-
Regulamentação da reforma tributária expõe briga por protagonismo entre governo e Congresso
-
O arbítrio judicial contra a defesa da vida
Deixe sua opinião