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A campanha eleitoral para a eleição no Paquistão, que será realizada no sábado (11), foi encerrada mais cedo após o acidente que feriu gravemente o candidato Imram Khan, um dos favoritos na disputa pelo governo do país asiático.

Khan teve traumatismo craniano e quebrou três costelas após cair de um guindaste que o levava para o palco de um comício na cidade de Lahore, no leste paquistanês, ontem. Ele e três guarda-costas caíram de uma altura de 15 metros.

Os médicos dizem que ele será mantido no hospital pelos próximos dias. Hoje ele saiu da UTI e foi encaminhado para um quarto. Devido ao acidente, seu partido, o opositor Therik Insaf, decidiu suspender a campanha eleitoral.

Mesmo sabendo que o estado de saúde de Khan não é grave, o líder da Liga Muçulmana-N, Nawaz Sharif, que disputa com o opositor a liderança no Parlamento, declarou que encerraria sua campanha em respeito a seu adversário, que segue internado.

Segundo as pesquisas, Imran e Sharif aparecem como os favoritos para liderar o governo que sairá das urnas. O gesto, no entanto, não foi acompanhado pela terceira formação, o Partido Popular do Paquistão, de centro-esquerda.

A agremiação afirmou que continuará os comícios com um evento em Lahore, mesma cidade onde Khan se feriu. Segundo a rede de observação eleitoral, os partidos poderão continuar sua campanha até quinta, dois dias antes do pleito.

Além do acidente com um dos principais candidatos, a campanha para a eleição nacional no Paquistão foi marcada por uma série de atentados organizados pelo grupo armado Taleban, que quer ampliar seu domínio e implantar medidas radicais no noroeste do país, que faz fronteira com o Afeganistão.

Desde o início dos comícios, no fim de março, mais de cem pessoas morreram em atentados organizados pelo grupo. Mesmo com a quantidade de ações violentas, a campanha eleitoral não foi interrompida.

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