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Soldados paquistaneses fazem patrulha em uma rua de Bannu, na região do Waziristão do Sul | Karim Ullah/AFP
Soldados paquistaneses fazem patrulha em uma rua de Bannu, na região do Waziristão do Sul| Foto: Karim Ullah/AFP

Atentado

Ataques suicidas deixam 13 vítimas

Folhapress

São Paulo - Pelo menos 13 pessoas morreram neste sábado em um duplo atentado suicida contra um prédio policial da cidade de Peshawar, no noroeste do Paquistão, em nova série de atentados violentos reivindicados ou atribuídos a integrantes do grupo fundamentalista islâmico ligados à rede terrorista Al-Qaeda.

O ataque é o sexto em 12 dias no país, período no qual pelo menos 178 pessoas morreram. Forças de segurança informaram que um dos terroristas era uma mulher. É a segunda vez que uma terrorista do sexo feminino realiza um ataque suicida no Paquistão em dois anos. Treze pessoas morreram, incluindo três policiais, duas mulheres e uma criança.

O ministro de Exteriores do Pa­­quistão, Shah Mehmood Qureshi, condenou o atentado e reiterou que o governo "está comprometido a lutar contra o terrorismo com maior ênfase".

São Paulo - O governo do Paquistão autorizou ontem uma ofensiva com mais de 30 mil soldados, que foram enviados a um importante reduto da rede terrorista Al-Qaeda e dos fundamentalistas talebans na fronteira com o Afeganistão. A decisão foi precipitada pela onda de terror e violência que matou quase 200 pessoas no país em menos de duas semanas.

A ofensiva no Waziristão do Sul se soma a meses de ataques aéreos paquistaneses destinados a enfraquecer as defesas dos militantes dos talebans. A ação vem causando a fuga de dezenas de milhares de civis da região. A operação em larga escala também vem após 15 dias de ataques atribuídos ao taleban em várias partes do Paquistão, um aliado do ocidente que tem armas nucleares e enfrenta uma luta cada vez mais dura contra os militantes islâmicos radicais.

A decisão autorizando a ofensiva foi tomada em uma reunião realizada na última sexta-feira na casa do primeiro-ministro paquistanês, Yousef Raza Gui­lani, na qual o chefe do Exército, Ashfaq Pervez Kiyani, falou da situação de segurança no país pe­­rante os líderes dos principais partidos políticos e vários ministros.

"Existiu um amplo consenso entre os participantes sobre a necessidade de atuar no Waziristão do Sul após a onda de ataques terroristas que está sofrendo o país", acrescentou Jabab.

Esta é a quarta tentativa do Paquistão desde 2001 para expulsar os talebans da região tribal fora do controle do governo do Waziristão do Sul. As três tentativas anteriores terminaram em tréguas negociadas que deixaram a região além do controle do governo.

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