O ministério de Relações Exteriores do Paquistão pediu ao presidente dos EUA, Barack Obama, que interrompa os ataques contra as bases da al-Qaida perto da fronteira do Afeganistão, afirmando que havia civis entre as 22 pessoas mortas na ofensiva promovida ontem.
"Com o advento do novo governo nos EUA, o Paquistão espera sinceramente que os EUA revejam sua política e adotem uma abordagem mais holística e integrada para lidar com a questão do terrorismo e do extremismo", disse um comunicado do ministério.
Os líderes paquistaneses alegam que o aumento da ofensiva dos EUA - houve mais de 30 ataques com mísseis desde agosto - faz crescer o sentimento antinorte-americano e mina os esforços do próprio governo paquistanês de conter os militantes islâmicos.
Obama não comentou a política de ataques com mísseis. Mas a questão da guerra no Afeganistão e da luta contra a al-Qaida no Paquistão é uma de suas prioridades imediatas de política internacional. As informações são da Associated Press.
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