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Washington - O convite ao Brasil para participar da conferência de paz de Annapolis mostra uma atitude nova do mundo em relação ao tema. E é ainda uma convicção da comunidade internacional a de que países em desenvolvimento podem contribuir com a solução do problema. Ambas as opiniões são do chanceler Celso Amorim, que representará o país. "O Brasil não está aqui à toa", resumiu.

Ontem, o chanceler participou do jantar que reuniu o presidente dos EUA, George W. Bush, o premier de Israel, Ehud Olmert, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e outras autoridades.

Amorim disse ontem que "há 60 anos o tema tem sido discutido apenas pelas grandes potências ou pelas ex-potências coloniais, e não se chegou a uma solução".

O Brasil pleiteia um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e vê na participação inédita uma oportunidade para angariar aliados. O diplomata não fez ontem a ligação entre os assuntos.

Sobre as idéias que o Brasil apresentaria, Amorim foi vago. Disse que o país pode contribuir com dinheiro para um fundo de auxílio à Palestina e "promover contatos na sociedade civil, entre parlamentos e partidos".

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