A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse ontem em reunião na FAO (braço das Nações Unidas para o combate à fome) que o país tem menos de 5% de pobres em sua população. A cifra produzida pelo controverso Indec, instituto de estatísticas estatal, indica que o país sul-americano teria menos pobres do que países europeus como Dinamarca, Finlândia e Noruega.
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Especialistas, no entanto, dizem que 25% da população argentina está na pobreza. O Indec parou de calcular a linha de indigência do país em 2012. Desde então, publica informações sem esclarecer como calcula o percentual de pobres.
Recentemente, o ministro da Economia, Axel Kicillof, justificou a falta de estatísticas dizendo que o cálculo é muito complexo, pois se trata de uma classificação “estigmatizante”.
Nos cálculos de Daniel Arroyo, secretário de desenvolvimento social da província de Buenos Aires, a pobreza atinge 27% da população argentina. São pessoas com baixa renda, sem acesso a serviços públicos e que trabalham em empregos informais. Arroyo calcula que 10 milhões de argentinos estão nesta situação.
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