Gaza – Israel suspendeu os laços formais de segurança com o governo palestino. O presidente Mahmoud Abbas e o Hamas condenaram Israel por classificar a Autoridade Palestina de "entidade hostil". O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse em Gaza que a decisão israelense de romper os contatos com a Autoridade Palestina constitui "uma declaração de guerra", que não teve sucesso como "tentativa de causar divisões internas entre os palestinos".

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Milhares de palestinos saíram às ruas de Gaza em protesto contra os cortes na ajuda ocidental e contra os ataques militares israelenses desde que o Hamas, que venceu as eleições, assumiu o controle da Autoridade Palestina, no final de março.

Uma bomba israelense matou uma jovem palestina e feriu mais 12 pessoas, entre elas cinco crianças, ao atingir uma casa no norte da Faixa de Gaza, segundo fontes do governo palestino. Israel afirma que o bombardeio contra Gaza tem o objetivo de combater os ataques a foguete lançados por militantes.

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Avi Dichter, conselheiro de primeiro escalão do primeiro-ministro interino israelense Ehud Olmert, disse à rádio Israel que não se pode descartar um ataque terrestre contra Gaza. O Hamas, por enquanto, não declarou a intenção de revidar a postura israelense.