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Casa destruída por bombardeios em Slaviansk, na Ucrânia | Vasily Fedosenko/Reuters
Casa destruída por bombardeios em Slaviansk, na Ucrânia| Foto: Vasily Fedosenko/Reuters

60% das urnas haviam sido apuradas até o fechamento desta edição. Os três principais partidos pró-Europa conquistaram juntos 54% dos votos. O presidente Petro Poroshenko já deve começar as negociações para formar uma coalizão no Parlamento.

O presidente Barack Obama parabenizou a Ucrânia ontem pelo sucesso nas eleições parlamentares, mas advertiu a Rússia e seus representantes por prejudicarem a votação nas áreas que controlam no país.

"Está claro que autoridades russas ocupando a Crimeia e separatistas apoiados pela Rússia em partes do leste da Ucrânia impediram muitos cidadãos de exercerem seus direitos democráticos de participar nas eleições nacionais", disse Obama em uma declaração divulgada pela Casa Branca.

Segundo avaliação de Wa­­shington, as eleições foram realizadas em linha com os padrões internacionais, "apesar do ambiente desafiador de segurança em algumas regiões".

Mas as eleições ocorreram em meio a confrontos entre o leste da Ucrânia e a contínua ocupação da Crimeia, anexada pela Rússia em março. Não houve votação nas áreas dominadas pelos separatistas: Donetsk e Lugansk.

Obama também advertiu Moscou de que é preciso garantir que seus "representantes" no país vizinho permitam que os cidadãos votem nas "legítimas eleições locais", marcadas para o dia 7 de dezembro.

"Os Estados Unidos não irão reconhecer nenhuma eleição em áreas tomadas por separatistas que não sejam conduzidas sob a lei da Ucrânia e que não sejam realizadas sob consentimento expresso e autoridade do governo ucraniano", disse.

As eleições na Ucrânia ocorreram no domingo passado, com sondagens preliminares indicando que os cidadãos elegeram pela primeira vez um Parlamento majoritariamente pró-europeu. Agora, o partido do presidente Petro Poroshenko deu início a diálogos para formar uma coalizão governista.

A União Europeia afirmou ontem que as eleições ucranianas foram "uma vitória da democracia" e pediu aos políticos do país que iniciem um diálogo nacional para consolidar a unidade e coesão interna do estado.

Órgãos europeus pedem agora que o mandato eleitoral outorgado pelos ucranianos seja implementado.

Sim

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou ontem que o Kremlin vai aceitar os resultados das eleições parlamentares da Ucrânia realizadas no último domingo. A declaração foi feita em entrevista à tevê.

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