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A audiência preliminar do caso Curuguaty, o massacre de junho de 2012 que causou o impeachment do presidente Fernando Lugo no Paraguai, começou nesta segunda-feira no Palácio de Justiça de Assunção.

A audiência começou com atraso pela demora na chegada de vários dos acusados, que não tinham recebido a correspondente intimação, disse à Agência Efe uma fonte judicial.

Seis policiais e 11 trabalhadores rurais morreram no dia 15 de junho de 2012 em uma fazenda de Curuguaty, no nordeste do país, durante uma operação policial de despejo de "sem terras".

O procedimento começou com uma exposição do promotor de Curuguaty, Khalil Rachid, que concluiu sua investigação em dezembro de 2012 acusando 12 camponeses de homicídio doloso, formação de quadrilha e invasão de propriedade.

Para Rachid, a polícia foi vítima de uma emboscada dos sem terra, um argumento negado pela defesa, que pediu que a investigação dos supostos abusos cometidos pelas forças da ordem durante a operação de reintegração de posse.

A audiência de hoje, de fato, é uma repetição da que começou em princípios de junho, mas foi interrompida em seu segundo dia.

Rachid disse à Efe que se trata de uma nova audiência, mas o advogado de defensa Vicente Morales questionou essa interpretação, pois a juíza, Yanine Ríos, não anulou a anterior.

Nas audiências de junho, Rachid já tinha pedido a acusação de 12 camponeses e a suspensão do caso contra outros três por falta de provas

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