A União Europeia (UE) manifestou preocupações neste sábado a respeito da situação no Paraguai e pediu que o desejo do povo seja respeitado, após o impeachment do presidente Fernando Lugo na sexta-feira.
A chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, "está seguindo, com preocupação, os acontecimentos no Paraguai", informou o bloco em comunicado. "Ela apoia o povo paraguaio e pede que todos os partidos respeitem seu desejo democrático."
Ashton saudou a decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de enviar um grupo ao Paraguai para monitorar a situação.
Líderes regionais condenaram os rápidos procedimentos que levaram ao impeachment de Lugo na sexta-feira. Os advogados do presidente tiveram apenas duas horas para apresentar a defesa no Senado.
Lugo, um ex-bispo católico de 61 anos, foi considerado culpado, por 39 votos a 4, de mau desempenho de suas funções durante uma disputa de terra que deixou 17 mortos no dia 15 de junho. Ele chegou ao poder em 2008, encerrando mais de seis décadas de governo do Partido Colorado, de direita. As informações são da Dow Jones.
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