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Chanceler Angela Merkel e a ministra da defesa alemã, Ursula von der Leyen, antes de sessão no Parlamento alemão | HANNIBAL HANSCHKE/REUTERS
Chanceler Angela Merkel e a ministra da defesa alemã, Ursula von der Leyen, antes de sessão no Parlamento alemão| Foto: HANNIBAL HANSCHKE/REUTERS

O Parlamento da Alemanha aprovou nesta sexta-feira (4) o envio de ajuda militar à coalizão internacional que combate a milícia radical Estado Islâmico (EI) na Síria.

O plano, apresentado pela chanceler Angela Merkel, foi aprovado pelos parlamentares por 445 votos a 146.

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O projeto inclui a mobilização de uma fragata para proteger um porta-aviões francês, seis jatos de sondagem do modelo Tornado, um avião de reabastecimento e até 1.200 militares para oferecer assistência aos outros países. A medida não autoriza a Força Aérea alemã a participar diretamente dos ataques aéreos contra alvos do EI.

A princípio, a operação militar tem mandato de um ano e custará 134 milhões de euros (R$ 550 milhões). Esta é a principal operação que a Alemanha realiza atualmente no exterior.

“Eu não poderia imaginar há dois anos a dimensão do abismo que estaríamos enfrentando”, disse nesta semana a ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen.

Há dois dias, o Parlamento do Reino Unido aprovou a realização de bombardeios contra o EI na Síria. Já na quinta-feira (3), a Força Aérea britânica realizou bombardeios contra campos de extração de petróleo controlados pelos milicianos na Síria. O país já vinha participando de ataques contra a facção no Iraque.

A aprovação do plano vem depois de o governo francês pedir a ajuda dos países europeus para intensificar o combate contra o EI, como resposta aos ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, reivindicados pela facção. A Alemanha se vê como um potencial alvo de atentados.

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