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Paris - Parlamentares franceses rejeitaram ontem uma lei apresentada pelo oposicionista Partido So­­cialista para legalizar a união civil entre pessoas do mesmo se­­xo, apesar do crescente apoio po­­pular aos direitos dos homossexuais.

A votação refletiu a oposição ao casamento gay entre os conservadores do governo do presidente Nicolas Sarkozy. Também é uma mostra da marca dos valores tradicionais que ainda vigoram em muitas partes da França, longe dos bares onde os gays são bem-vindos e dos bairros descolados de Paris.

A Assembleia Nacional, câ­­ma­­ra baixa do Parlamento francês, rejeitou a medida por 293 votos a 222. A oposição foi liderada pela União por um Movimento Popular (UMP), de Sarkozy, en­­quanto o Partido Socialista e outras siglas de esquerda defendiam a mudança.

Os partidários da medida afirmam que a França está para trás na questão dos direitos dos ho­­mossexuais, depois que países próximos como Espanha, Bélgica e Holanda terem legalizado a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Antes

Mais cedo neste ano, a mais elevada instância da justiça francesa decidiu que as leis impedindo o casamento en­­tre homossexuais não violavam a Constituição. A Corte Con­­s­­ti­­tucional afirmou que qualquer mudança sobre o tema caberia ao Parlamento.

Na França, os casais do mes­­mo sexo podem formar uniões civis, porém estas não ga­­ran­­tem o direito de herança ou a posse conjunta de bens, entre outras coisas.

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