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O Parlamento romeno aprovou nesta terça-feira (10) o sacrifício de cachorros de rua que não são reivindicados por seus proprietários ou adotados em um intervalo de 14 dias, uma lei vem à tona uma semana depois que uma criança morresse após ter sido atacada por cães em um parque de Bucareste.

A nova lei foi aprovada hoje com 266 votos a favor, 23 contra e 20 abstenções, enquanto centenas de pessoas - a maioria de organizações de defesas dos animais - se manifestavam contra a medida.

A morte de uma criança de quatro anos reabriu o debate sobre o que fazer com os milhares de cachorros - 65 mil, segundo a Prefeitura de Bucareste - que andam soltos pelas ruas da capital romena.

Os manifestantes contrários à lei que legitima o sacrifício dos animais apresentaram algumas alternativas ao problema, como a esterilização e a criação de campanhas de adoção.

Uma lei similar, que autorizava as autoridades locais a sacrificarem os cachorros de rua, foi aprovada no país balcânico ainda em janeiro de 2012, embora o Tribunal Constitucional tenha anulado essa norma posteriormente ao entender que a mesma não incluía medidas cautelares, já que os animais poderiam ser sacrificados imediatamente após sua captura.

Mesmo sendo aprovada hoje pelo Parlamento, a nova lei ainda precisa ser ratificada pelo presidente romeno, Traian Basescu, que, por sua vez, sempre se manifestou a favor desta medida.

De fato, quando o mesmo era prefeito de Bucareste, as autoridades locais sacrificaram cerca de 50 mil cachorros de rua.

O problema dos cachorros de rua na capital romena começou ainda na época da ditadura comunista, quando muitos romenos foram obrigados a mudar de cidades e, por consequência, se desfazer dos animais de estimação.

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