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A participação nas eleições parlamentares do Iraque foi de 62 por cento, maior que no pleito provincial do ano passado, apesar de ataques de insurgentes sunitas que mataram 39 pessoas, disseram autoridades nesta segunda-feira.

Resultados preliminares devem ser divulgados só na terça ou quarta-feira. Cansados da violência, iraquianos esperam que o pleito possa ajudar a trazer melhor governança e estabilidade após anos de matança sectária e diante dos preparativos para a retirada das tropas norte-americanas do país.

O bloco eleitoral chamado Estado da Lei, do primeiro-ministro Nuri Al Maliki, deve ter tido um bom desempenho no sul, de maioria xiita, enquanto a aliança secular sunita-xiita, liderada pelo ex-premiê Iyad Allawi, teve mais votos no norte e no oeste, indicaram contagens informais.

A participação de mais de 60 por cento foi maior que muitos previam e indicou que iraquianos não foram intimidados pelas explosões que atingiram a capital no dia de eleições.

"Aqueles que amam o Iraque e sua população estavam ansiosos para o sucesso das eleições", disse Maliki em jantar com observadores internacionais. "Aqueles que amam ditaduras e terrorismo eram contrários ao que iraquianos viram como uma celebração".

As esperanças de reeleição de Maliki enfrentam a forte oposição da lista laica do ex-premiê Allawi, que teve grande apoio de muitos membros da minoria sunita, suspeita de um governo xiita e o que classificam como subserviência ao Irã.

Muitos sunitas se sentiram discriminados por uma comissão, liderada por xiitas, que vetou cerca de 500 candidatos por suposta ligação com o proscrito partido Baath, de Saddam.

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