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Em 2 de maio de 2002, bomba lançada pelos guerrilheiros matou entre 79 e 119 pessoas, segundo estimativas, que haviam se refugiado na igreja de Bojayá
Em 2 de maio de 2002, bomba lançada pelos guerrilheiros matou entre 79 e 119 pessoas, segundo estimativas, que haviam se refugiado na igreja de Bojayá| Foto: EFE/Rafa Salafranca

O partido Comunes, que surgiu da desmobilização das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), pediu desculpas nesta segunda-feira (2) pelo massacre cometido pela guerrilha há 20 anos em Bojayá, município do departamento de Chocó, um dos mais sangrentos do conflito.

“Queremos pedir desculpas a Bojayá e a toda a Colômbia pelos eventos ocorridos há 20 anos”, escreveu o Comunes em uma mensagem em suas redes sociais, onde reconheceram sua “responsabilidade” por essa “ação desproporcional” que “nunca deveria ter acontecido”.

O massacre ocorreu em 2 de maio de 2002, quando uma bomba lançada pelos guerrilheiros durante um combate contra paramilitares caiu sobre a igreja de Bojayá, onde boa parte de seus habitantes havia se refugiado.

O número total de mortos nunca foi conhecido, mas os números variam entre 79 e 119, além de dezenas de feridos.

“A guerra significou uma espiral de dor, devemos terminá-la com perdão, reparação e não repetição. Faremos todos os esforços para que a dor se cure e este país saiba que a violência vai acabar”, acrescentou o partido político, que já havia pedido desculpas por este massacre em várias ocasiões e eventos públicos.

“(O conflito armado) significou a destruição de muitas vidas e uma espiral de violência que o degradou a níveis inimagináveis. Neste conflito, as FARC-EP têm uma enorme responsabilidade pelo ocorrido”, reconheceram os ex-combatentes.

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