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São Paulo – A paulistana Deise Galan, 19 anos, estudante de Biologia da Universidade Técnica da Virgínia, estava em sala de aula no momento do tiroteio. Após o susto, ela passou o dia de ontem atendendo ligações de amigos e parentes do Brasil que ficaram horrorizados com a tragédia na escola.

Deise estava a poucos metros do tiroteio. De onde assistia à aula não ouvia os tiros, mas ali mesmo ficou sabendo do ocorrido.

"Eu tinha aula às 9 horas e por volta das 9h30 começou o boato dentro da sala. Alguns estudantes têm o costume de ir à aula com seus laptops. Eles começaram a receber e-mails de outros alunos e acessaram o site da universidade. Eles ficaram sabendo e comentaram em sala. Todo mundo ficou chocado. Meu professor tentou nos acalmar", contou a aluna por telefone ao site Globo Online.

Às 10 horas, a aula terminou e a paulista seguiu para o lado errado, onde havia acontecido o incidente. No caminho, um amigo a parou e avisou que o tiroteio realmente havia ocorrido. "A minha primeira reação foi ir para casa", disse.

A estudante é presidente da Associação dos Brasileiros da Universidade Técnica da Virgínia. Cerca de 30 compatriotas estudam na universidade, que tem 26 mil alunos. Segundo Deise, não há brasileiros entre as vítimas do ataque. "Está todo mundo muito bem".

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