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O Comitê Central do Partido Comunista da China deu início ontem à sua reunião anual sob o impacto do anúncio da entrega do Prêmio Nobel da Paz ao dissidente Liu Xiaobo, há uma semana, e da divulgação de uma carta aberta de veteranos comunistas em defesa da liberdade de imprensa no país, na terça-feira.

Apesar de ter o objetivo de aprovar o esboço do Plano Quinquenal para 2011-2015, o encontro deverá discutir reformas políticas, que dividem a cúpula do partido. O mais proeminente defensor de transformações é o primeiro-ministro Wen Jiabao. Em uma série de pronunciamentos, o premiê ressaltou a necessidade de mudanças nessa área. Suas declarações foram censuradas dentro da China, o que dá a medida do tamanho da controvérsia em torno do tema. Apesar de ser premiê, não é Wen quem manda no país, mas sim a liderança colegiada do partido.

O entusiasmo de Wen não é compartilhado pelo Diário do Povo, o jornal oficial do Partido Comunista, que ressaltou que as mudanças políticas serão lentas. Segundo o diário, a democracia trouxe "pobreza severa, tumulto social e até guerra" para os países de "Terceiro Mundo".

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