Um ataque aéreo promovido pelas forças armadas do Iraque, além de combates entre milicianos tribais e forças de segurança, provocaram neste sábado, na província de Al-Anbar, a morte de pelo menos 55 combatentes do Estado Islâmico do Iraque e Levante, organização ligada à rede terrorista Al Qaeda.
Um ataque aéreo sobre Faluja causou a morte de ao menos 30 jihadistas, enquanto as milícias sunitas, em colaboração com as forças de segurança, mataram outros 25 membros do Estado Islâmico em Ramadi, capital da província.
O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, afirmou hoje que as forças aéreas não vão se retirar das cidades da província de Al-Anbar até que não "eliminem os grupos armados e restabeleçam a segurança e estabilidade na mesma".
Em declarações divulgadas pela rede de televisão estatal, Maliki pediu aos iraquianos que defendam a união nacional, condenou a violência e o sectarismo e disse que, depois dos episódios ocorridos nos últimos dias, "só resta a união para lutar contra o inimigo".
Ahmed Abu Risha, chefe do Conselho de Salvação iraquiana (milícias sunitas que lutam contra a Al Qaeda), indicou em comunicado que os combatentes do Estado Islâmico do Iraque e Levante estão atuando no centro de Faluja. Segundo ele, está sendo preparada uma operação militar para recuperar o controle da cidade.
Grande parte da população de Faluja seguiu para Bagdá, à espera do "fim dos enfrentamentos" entre grupos armados e Forças de Segurança iraquianas, explicou à Agência Efe uma fonte dos serviços de segurança iraquianos.
- Confrontos no Iraque deixam 32 civis mortos
-
Governo deve ampliar interferência política na Petrobras; o que esperar do futuro da empresa
-
Lula politiza o drama gaúcho e escala Paulo Pimenta para incomodar Eduardo Leite; acompanhe o Sem Rodeios
-
Lula anuncia voucher de R$ 5,1 mil para famílias desabrigas do RS e oficializa ministério da reconstrução
-
Lewandoswki quer União no controle da Segurança Pública; modelo é adotado em Cuba e na Venezuela