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A temporada 2007 de furacões no Atlântico será bem mais ativa que o normal, com a expectativa de ocorrência de 17 tempestades tropicais, das quais 9 poderão se transformar em furacões, informou um importante centro de pesquisa meteorológica dos EUA nesta terça-feira.

Em um relatório atualizado para o período de 1o de junho a 30 de novembro, a equipe da Universidade de Colorado, liderada pelo meteorologista William Gray, elevou o número de tempestades esperadas, anteriormente estipuladas em 14 tropicais e 7 com potencial de se tornarem furacões.

Se as projeções estiverem corretas, a temporada poderá trazer de volta o cenário destrutivo de 2004 e 2005, quando cinco furacões intensos atingiram a costa dos EUA, incluindo o devastador Katrina.

Os meteorologistas afirmaram que o desaparecimento do fenômeno climático El Niño, que costuma reduzir a atividade de furacões no Atlântico, e a elevação da temperatura da água no Atlântico estão por trás da perspectiva de mais tempestades.

"Temos visto o El Niño se dissipar de forma bastante rápida no final do inverno (no hemisfério norte), então não acho que ele será um fator para aliviar tempestades", disse Philip Klotzbach, membro da equipe da Universidade de Colorado.

"Além disso, temos temperaturas mais altas na superfície do oceano Atlântico, a exemplo do que vem acontecendo quase ano após ano desde 1995", acrescentou Klotzbach.

A entidade previu que pelo menos 3 dos furacões estarão na perigosa categoria 3 ou acima, com ventos acima de 177 quilômetros por hora.

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