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O Peru manterá suas atividades habituais na fronteira marítima com o Chile até que um tribunal internacional decida sobre a disputa territorial entre os dois países, disseram na quarta-feira os ministros peruanos de Defesa e Relações Exteriores.

O governo chileno protestou formalmente no domingo pela publicação de um mapa oficial do Peru que, segundo Santiago, assinala como sendo peruanos cerca de 60 mil quilômetros quadrados no mar territorial chileno.

O governo chileno convocou seu embaixador em Lima e disse que continuará patrulhando a zona marítima que considera sob sua jurisdição, embora no mapa peruano apareça sob a rubrica "área de controvérsia".

A região em disputa corresponde a águas ricas em recursos marinhos no oceano Pacífico.

"Que fique claro que será a Corte Internacional de Justiça de Haia que determinará onde será o limite marítimo, enquanto isso serão mantidas as práticas pesqueiras que vêm sendo exercitadas através dos anos", disse a jornalistas o chanceler peruano, José Antonio García Belaunde.

O Chile afirma que a fronteira marítima foi definida em tratados de 1952 e 1954, bem como em sinalizações feitas em 1968 e 1969. Lima diz que esses tratados não constituem um acordo fronteiriço formal, apenas acordos pesqueiros.

"Essa zona em controvérsia precisamente é o que será submetido à Corte Internacional de Justiça de Haia. Enquanto isso, se mantém o status quo, o que vem vigorando até o momento, e isso é importante que saibam também os pescadores peruanos, para que não haja confusões", disse o ministro da Defesa, Allan Wagner.

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