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Uma equipe internacional de pesquisadores apresentou ao mundo imagens de um bebê mamute descoberto em maio na Sibéria. O bichinho, uma fêmea que morreu aos seis meses de idade há 10 mil anos, pode ser o exemplar mais bem preservado de sua espécie.

O cadáver de mamute-lanoso (Mammuthus primigenius) vai ser enviado para o Japão, com o objetivo de realizar um "check-up" completo.

A pequena fêmea foi descoberta na península de Yamal, na Rússia. Parte de seu pêlo castanho e originalmente abundante ainda está presente. Apenas parte de sua cauda desapareceu. Se tivesse chegado à idade adulta, o bicho teria tamanho comparável ao dos atuais elefantes asiáticos, mas morreu com 1,30 m de altura e 50 kg. Quem o descobriu foi um pastor de renas da região, Yuri Khudi.

Alguns dos pesquisadores da equipe russo-japonesa têm esperança de encontrar células com o DNA intacto no cadáver. Em teoria, seria possível usar o material genético para clonar o pequeno mamute, implantando um óvulo fundido ao DNA no útero de uma fêmea de elefante asiático, por exemplo. No entanto, é muito difícil que o DNA tenha atravessado todos esses séculos sem nenhum dano expressivo.

Os mamutes desapareceram de quase todo o planeta no fim da Era do Gelo, há 10 mil anos. Alguns cientistas atribuem esse sumiço ao fim do habitat deles, a grande estepe gelada que cobria quase toda a Eurásia na Era Glacial. Outros, porém, consideram que ele foi extinto por caçadores humanos. Uma população "nanica" dos mamutes-lanosos resistiu na ilha de Wrangel, no Ártico siberiano, até por volta do ano 1700 a.C.

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