Rio de Janeiro - O acordo entre Brasil e Bolívia pode ter um impacto de até 10% no preço final do gás natural importado do país vizinho, estima o consultor Marco Tavares, da Gas Energy. O valor foi calculado com base nas cotações internacionais do propano e do butano, que são extraídos junto ao gás boliviano e servem de matéria-prima para a produção de gás de cozinha (GLP). Tavares explicou que a Petrobrás somente poderá absorver, sem prejuízo, o aumento, caso invista em uma unidade para separar os componentes e produzir o GLP, ou seja, se construir uma pequena refinaria com este fim. Do contrário, para não perder receita, a estatal teria de repassar a alta de custos ao consumidor final.

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