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Brasília - A queda no consumo de gás natural no Brasil levou a Petrobras a reduzir a importação da Bolívia e, além disso, o governo espera que o preço pago ao país vizinho caia cerca de 20% no mês que vem. Desde 1º de janeiro, a estatal brasileira está trazendo aproximadamente 19 milhões de metros cúbicos do combustível por dia – antes do corte, esse volume era de 30 milhões.

De acordo com a Petrobras, a redução aconteceu porque as usinas termelétricas que usam gás não estão sendo acionadas. Por conta das chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estão cheios e é possível abastecer o país com a energia dessas usinas, que é mais barata.

A mudança no preço pode ocorrer porque no mês que vem haverá o reajuste trimestral no contrato de fornecimento da Bolívia com a Petrobras. A expectativa de queda se baseia na fórmula de reajuste de preços prevista no contrato, que leva em conta, entre outros fatores, uma cesta de cotações de derivados do petróleo e a variação cambial. Os derivados estão com cotação em baixa porque o preço do barril no mercado internacional tem caído desde setembro de 2008.

A redução na compra de gás da Bolívia não acarretará prejuízo para a Petrobras, segundo informou a estatal. Pelo contrato, a Petrobras tem que pagar por pelo menos 19 milhões de metros cúbicos de gás por dia na média de um mês, usando ou não o combustível. No ano, a média tem de ser de pelo menos 24 milhões de metros cúbicos por dia.

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