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Cidade do México - A Polícia Federal identificou mais dois brasileiros entre os mortos do massacre de Tamau­­lipas, no México. As duas vítimas são do Pará. No dia 24 de agosto, 72 corpos de imigrantes ilegais foram encontrados em um galpão abandonado perto da fronteira mexicana com os EUA. Inicial­­mente foi divulgado que quatro brasileiros estavam entre os mortos, mas só dois de Minas Gerais haviam sido confirmados.

Entre os ilegais mortos também havia imigrantes de diferentes nacionalidades, como de Hon­­duras e Equador. Segundo uma testemunha que sobreviveu à cha­­cina, as 72 pessoas foram mor­­tas por narcotraficantes que pararam a van contratada para ajudá-las na viagem ilegal aos Estados Unidos.

Uma missão da Polícia Federal com três especialistas foi enviada ao México no começo do mês para ajudar na identificação dos corpos. As duas vítimas foram confirmadas com o uso de suas im­­pressões digitais e de exames odontológicos.

A nota divulgada pela Polícia Federal não esclarecia nome, se­­xo ou idade das vítimas identificadas hoje.

Os dois primeiros a serem localizados, ainda pelas autoridades mexicanas, eram dois mineiros que viviam em cidades próximas.

Juliard Aires Fernandes, 20, era de Santa Efigênia de Minas – com cerca de 4.500 moradores – e Hermínio Car­­doso dos Santos, 24, de Sardoá – cerca de 5.500. As duas localidades ficam distantes 10 quilômetros entre si.

Tanto Juliard quanto Her­­mínio eram de pequenas propriedades rurais distantes do centro dos municípios.

Os dois deixaram o Brasil cerca de um mês antes da chacina.

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