Dois pilotos de combate israelenses foram detidos por cinco dias e outros 12 foram disciplinados por armazenar mapas e outras informações confidenciais em seus smartphones, segundo relatou nesta quarta-feira (5) o jornal Haaretz, citando a rádio militar.
Com o avanço das tecnologias usadas em combate, a exemplo dos drones (aviões não tripulados) controlados a distância, crescem também os riscos de que informações táticas sejam tornadas públicas.
Em especial, o Exército tem se preocupado com ferramentas de comunicação como o aplicativo WhatsApp, que permite a troca instantânea de mensagens.
Em visita a bases militares em Israel, no decorrer do último ano, a reportagem da Folha de S.Paulo encontrou uma série de dispositivos de segurança, como o uso de cartões pessoais para ativar computadores e redes de comunicação fechadas.
Mas a detenção e o disciplinamento dos pilotos deixa evidente que ainda há maneiras de armazenar e transferir dados sigilosos, como os mapas usados pelas Forças Aéreas.
A quebra na segurança foi descoberta após um piloto relatar a perda de seu telefone, afirmando conter informações relevantes. O aparelho foi encontrado, de acordo como Haaretz, e foi descoberto que havia nele mapas e outros documentos sigilosos.
As Forças de Defesa de Israel, procuradas pela reportagem, não estavam disponíveis para comentar o ocorrido.
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