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A um dia de assumir o governo, o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, dedicou todo o seu dia à política externa. A intenção de Piñera é mostrar ao mundo que sua gestão caminha para a integração e a globalização, disse o analista político Guillermo Holzmann, da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

Na América Latina, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, é apontado como o mais próximo do chileno. Mas nem por isso Piñera pretende se distanciar daqueles que têm um perfil diferente do seu. Na noite desta quarta-feira (10), Piñera e o presidente da Bolívia, Evo Morales, promovem um jogo de futebol cuja renda será revertida em favor das vítimas dos terremotos e tsunamis.

Depois da posse nesta quinta-feira (11), o presidente do Equador, Rafael Corrêa, avisou que quer visitar a cidade de Concepción, uma das mais afetadas pela catástrofe. Um dos principais críticos de Piñera, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou que participará da posse e transmissão de cargo.

Holzmann avalia que Piñera vai se esforçar para desfazer o rótulo de político conservador. E para provar que não é um político típico de direita, vai tentar aproximação com os presidentes de esquerda da América Latina.

Piñera é o primeiro presidente de direita eleito no Chile, depois de 20 anos da esquerda no poder. Ele venceu com o discurso de mudança e transformação.

Internamente, o novo presidente já contabiliza uma vitória, ao conseguir um acordo para uma trégua com a oposição, liderada pela Concertación – que ficou no poder por duas décadas.

Deputados e senadores oposicionistas, porém, disseram que a trégua é apenas para negociar soluções para a reconstrução do Chile e ajuda às vítimas.

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