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Ataques em zonas residenciais da Faixa de Gaza.
Ataques em zonas residenciais da Faixa de Gaza.| Foto: Reprodução Twitter

Entrou em vigor neste domingo um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mediado pelo Egito, após três dias de confrontos envolvendo Israel e a Jihad Islâmica que deixaram pelo menos 42 mortos, todos palestinos, e mais de 300 feridos.

A trégua começou às 23h30 locais (15h30 de Brasília). Entre as condições definidas, segundo fontes palestinas, estavam a flexibilização do bloqueio israelense sobre Gaza, a entrada de combustíveis para a reativação da central elétrica local e a libertação de um importante líder político, detido dias atrás por Israel.

O Ministério da Saúde de Gaza indicou que, entre os 43 mortos notificados, 15 são crianças e quatro são mulheres. Além disso, mais de 300 palestinos ficaram feridos pelos bombardeiros israelenses. O governo de Tel Aviv disse que um foguete do Hamas desgovernado caiu em Jabalia, ao norte da Faixa de Gaza, matando várias crianças. O grupo palestino negou responsabilidade e acusou Israel pelo bombardeio.

Do lado israelense, não houve divulgação de mortes, e a informação oficial foi de que 20 pessoas sofreram ferimentos leves.

Pior confronto em um ano

Foi o enfrentamento mais grave entre israelenses e palestinos em mais de um ano. Desde o começo das hostilidades, a Jihad Islâmica lançou mais de 900 foguetes de Gaza contra Israel, segundo estimativas do exército israelense, que afirma ter atacado mais de 160 alvos do grupo na faixa.

A tensão começou na última sexta-feira, com uma forte ofensiva "preventiva" israelense sobre supostos alvos da Jihad em Gaza, diante do que as forças militares descreveram como uma "ameaça iminente" de ataque do grupo, após a prisão de um de seus líderes na Cisjordânia ocupada. Este integrante da Jihad, inclusive, seria liberado a partir do acordo anunciado hoje.

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