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População recebe auxílio da equipe médica do exército durante onda de calor na Argentina, com temperaturas de até 50 graus | REUTERS/Enrique Marcarian
População recebe auxílio da equipe médica do exército durante onda de calor na Argentina, com temperaturas de até 50 graus| Foto: REUTERS/Enrique Marcarian

Com temperaturas de até 50 graus, a província argentina de Santiago del Estero, no norte do país, se transformou no epicentro da pior onda de calor registrada na Argentina no último século.

Pelo menos sete pessoas morreram nos últimos dias nesta província, situada a cerca de 1.100 quilômetros ao norte de Buenos Aires, por causas relacionadas com as temperaturas extremas, segundo informaram nesta terça-feira as autoridades sanitárias locais, enquanto outra pessoa morreu na vizinha província de Salta.

Além disso, centenas de pessoas tiveram que ser atendidas nos serviços de urgências por problemas relacionados com as temperaturas extremas, como insolações, golpes de calor, lipotimias e desidratação, entre outros.

No interior da província, os canais de irrigação e os pântanos, que habitualmente servem como bebedouros para animais, são utilizados para atenuar o intenso calor, enquanto na cidade, seus habitantes acodem às piscinas e fontes.

Associado ao calor intenso, Santiago del Estero sofre também uma prolongada seca, que está gerando perdas importantes ao setor agrícola e criador de gado.

Segundo o Serviço de Meteorologia Nacional (SMN), se trata da pior onda de calor registrada no centro e norte da Argentina desde que começaram a se sistematizar as observações meteorológicas em 1906.

O SMN explicou que o fenômeno se deve "ao domínio de altas pressões em níveis meios e altos da atmosfera que impedem o avanço de massas de ar mais frias desde o sul".

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